Em vez de ofensas, agora Marcos e Dora trocam beijos- VIVER A VIDA
Marcos talvez tenha matado a charada, talvez tenha compreendido perfeitamente o recado de Dora quando ela disse que a única coisa que queria era respeito.
Mais calmo, mais ponderado desta vez, ele primeiro investiga se muita gente sabe do caso que tiveram em Búzios. Como Dora diz que ninguém ficou sabendo de nada, já que nunca soube seu verdadeiro nome, Marcos reconsidera a situação e muda de atitude: “Desculpe se fui grosseiro”. E
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Dora, no entanto, não parece disposta a cair nessa conversinha mole, não depois das barbaridades que Marcos lhe disse, da maneira que disse. Por isso, trata de despachá-lo. Mas Marcos não se dá por vencido. Manda que Dora espere como se tivesse algo a lhe dar além de meras explicações.
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Marcos entende a deixa, olha fixamente para ela e, com um passo à frente, bloqueia sua passagem. Dora tenta escapar, mas Marcos a puxa para o beijo. Não há violência no seu gesto, mas vigor e arrebatamento. Dora reluta, se debate, trava com Marcos uma luta inútil, porque ele mantém-se firme, a boca colada à dela.
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Um segundo depois, ela se desvencilha e foge. Está arrependida, a gata arredia? Dificilmente. Marcos fica ali, saboreando aquele beijo, na certeza de que não será o último.


