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Finalmente poderia voltar para casa naquela segunda. O dia havia sido longo. Uma viagem ao amanhecer, uma jornada de trabalho maior do que de costume.

Porém, ali estava ela. A chuva. Um obstáculo para muitos. Para a moça que caminhava apressada, com suas sacolas de compra. Para o cachorro abrigado sob a marquise. Para o casal de velhinhos que dividia o mesmo guarda-chuva.

E por que o medo da chuva? Pensei comigo: "Não sou de açúcar!". Comecei a caminhar vagarosamente, aproveitando cada gota que caía no rosto. A chuva até diminuiu, como que envergonhada por tamanha afronta vinda 'daquele rapaz'.

Por 3 quadras, as mãos nos bolsos e o sorriso foram estranhados por muitos.

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