A Cabana: quebrando paradigmas
“Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido”. – Autor desconhecido, citado em A Cabana, p. 105.
Acabei de ler A Cabana, de William P. Young. Conta a história de Mack, um pai de família que se vê numa encruzilhada: como confiar num Deus que permite que sua filha de apenas 6 anos seja vítima de um maníaco? Esse livro me impressionou bastante!!!
Lucia Haddad
Mack e sua esposa Nan vão aos domingos à igreja, fazem devocionais, oram antes das refeições, crêem em Deus. Porém, essa crença não os livra da grande tragédia que se anuncia logo nos primeiros capítulos. As evidências do crime estão numa cabana perdida na mata, e os 3 anos seguintes ao crime são de grande angústia para toda a família. Mas aí Mack recebe um estranho bilhete, convidando-o a voltar àquele lugar de morte. Quem poderia tê-lo enviado? O maníaco, com a intenção de armar-lhe uma emboscada? Algum inconsequente, tentando passar um trote? O próprio Deus?
Mack, é óbvio, vai à cabana e lá encontra com algumas pessoas que mudarão de forma maravilhosa sua visão de Deus e da vida.
Comentário de um leitor:
Confesso que ler A Cabana me abriu os olhos para uma imensidão de pré-conceitos que ainda tenho em relação a Deus e ao cristianismo. Coisas que nem imaginava que existiam em mim vieram à tona, e a reflexão me fez ver como sou tão idiota, a ponto de complicar uma coisa tão simples como a Graça e o Amor de Deus. Sim, é possível ver Sua Graça e Amor até mesmo em meio às tragédias da vida.
Quer saber como? Leia o livro. Ele não substitui a Bíblia de forma alguma, já digo antes que seja apedrejada. É uma obra de ficção que se propõe àquilo que a esposa de Young lhe pediu: mostrar uma visão nua e crua de Deus, sem enfeites, sem complicações, tornando-o próximo de nós, considerados por Ele como coroa da Criação e pelos quais entregou à uma morte dolorosa Seu próprio Primogênito. O fato Dele não intervir evitando a tragédia que abalou a família de Mack e tantas que abalam os crentes e os não-crentes, apesar de aparentemente incompreensível para nós, é a maior prova de Seu amor e respeito por nosso livre-arbítrio, por nossa individualidade.
De todas as pessoas que existiram e ainda existem no mundo, Deus gosta especialmente de você. Acredite!!!
Fonte: wordpress.com